domingo, 30 de janeiro de 2011

Um convite às: Reflexões Amana-Key!

Chegamos num ponto em nossa sociedade em que melhorar o que existe, reformar o sistema não tem mais efeito. Porque o que existe está superado, está obsoleto. É preciso criar algo inédito, usando todo o conhecimento que temos à nossa disposição neste início de século 21.
Mas alguns executivos podem estar se perguntando: Por que reinventar, se estamos tendo muito sucesso? A reflexão necessária seria: "Sucesso" em que sentido? Com a consciência que atingimos hoje, não é difícil ver ao nosso redor empresas e países que crescem e têm excelentes resultados econômico-financeiros. Mas que podem estar prejudicando o todo: podem estar gerando desequilíbrios sociais e podem estar prejudicando a saúde da população, podem estar até provocando guerras de todo tipo por "excesso de competitividade"… E podem estar destruindo o planeta e até provocando mudanças climáticas que geram destruição em massa em poucos segundos… E isso só na dimensão do mundo legal, dentro das leis. Basta ver os acontecimentos ao nosso redor para perceber o que ainda acontece na dimensão do ilegal, na seara do "crime organizado" que atinge o mundo empresarial e governamental em níveis nunca antes vistos…
O próprio conceito de sucesso precisa evoluir. Ter sucesso para si sem se importar com o contexto, com o todo, com os outros, é algo no mínimo "pouco inteligente". E de que vale ser um gestor eficaz, um líder bem preparado, se o próprio jogo leva à derrota de todos no médio e longo prazos?
As questões que você está vendo neste número de "Reflexões Amana-Key" têm por objetivo provocar. Provocar reflexões sobre o que fazemos e como fazemos. E o que temos a mudar, a transformar. Reflexões como indivíduos e como coletividade.
Que tal usar essas questões e gerar, em seu próprio círculo de amigos, colegas, diálogos significativos capazes de gerar ações na direção da reinvenção dos grandes sistemas que condicionam a vida em nossa sociedade e no próprio mundo empresarial?  




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Fonte: site da empresa Amana-Key.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Sua saúde agradecerá: Memórias dos bastidores de Restaurantes!


Dois mundos opostos convivem em torno de um objetivo comum: empanzinar o cliente. De um lado, o salão, com suas toalhas imaculadas, musiquinha ambiente no tom certo, iluminação adequada e a polidez dos garçons. De outro, no interior das cozinhas, fumaça, suor (a temperatura chega a 60 graus), barulho e brigas. Muitas. Há um pacto informal entre cozinheiros, ajudantes e lava-louças sobre o que ocorre nos bastidores dos restaurantes. Em 2000, o chef americano Anthony Bourdain, do Les Halles, bistrô francês de Manhattan, rompeu o silêncio ao publicar suas memórias em Kitchen Confidential. O livro virou best-seller (a primeira edição ficou 14 semanas na lista de mais vendidos do New York Times), mas provocou a ira de colegas ao desnudar o obscuro mundo das cozinhas.

Sem medir as palavras, Bourdain revela como chefs transformam sobras em prtos do dia, conta que servem peixe velho às segundas-feiras e consideram fãs de carne bem passada a segunda raça mais desprezível do planeta, atrás apenas dos vegetarianos.  Bourdain também descreve as cozinhas nova-iorquinas como antros povoados por bêbados, ex-prisioneiros e imigrantes chicanos. Mesmo que tenha carregado nas tintas, o relato de Bourdain é confirmado, em parte, por alguns chefs brasileiros. É evidente que todos repetem a mesma frase: ''No meu não é assim, mas eu sei que no...''. Ainda assim, o relato é relevante pois eles contam o que viram, o que sabem e o que ouviram falar.

Pior do que o choque com o clima selvagem das cozinhas é descobrir os truques usados pelos chefs para agilizar o preparo ou economizar ingredientes.

Pedir o prato do dia achando que se está comendo o que há de melhor na casa, por exemplo, é uma das armadilhas mais traiçoeiras! ''No meu não é assim, mas, em geral, todo mundo acha que está comendo ingredientes fresquinhos, escolhidos a dedo pelo chef. Só que quase todos os restaurantes aproveitam o prato do dia para utilizar produtos com data de validade quase vencida”, afirma Flávia Quaresma, dona do restaurante Câreme.

Outro truque para desovar sobras da semana são os brunches dominicais. ''Eu não vou a brunch de jeito nenhum. Só um chef consciencioso resiste à tentação de utilizar ingredientes que sobraram de sexta e sábado nos pratos do brunch, mas há poucos chefs assim'', diz Atala.
"Pode ter certeza que o salmão prestes a vencer vira rilette no brunch'', diz Flávia. ''E tem outro problema: bons chefs odeiam preparar brunch. Todo mundo está de mau humor, cansado, é um castigo. E eu não quero minha comida preparada assim. ''Mesmo em Nova York , terra que criou o misto de café com almoço dominical, o brunch é uma tremenda roubada.
''Lá todo mundo sabe que brunch é sobra. É por isso que os pratos são tão fartos. O objetivo é se livrar do que está velho e ainda lucrar com isso”, conta o carioca Felipe Bronze, 23, que já trabalhou no Le Bernardin, Nobu e Four Seasons, todos estreladíssimos restaurantes de Nova York.

Os 20 dias da carneComer peixe às segundas-feiras é um das mais ardilosas armadilhas proporcionadas pelos restaurantes. Anote: chance de você comer na segunda um peixe que está na geladeira há quatro dias é de quase 100%. Em geral, as boas casas recebem duas a três entregas de peixe fresco por semana. O carregamento de sexta é o mais turbinado porque vai sustentar o movimento até terça, quando chega um novo carregamento. Ou seja: o peixe de segunda é o de sexta, que foi pescado na quinta. ''Só como peixe às segundas em restaurantes que sei que compram marisco fresco todo dia, direto dos pescadores, como o Margutta'', diz Flávia Quaresma. A casa, especializada em peixes e considerada uma das melhores do Rio, de fato tem uma ponte direta com mergulhadores. ''Eles pescam com arpão e trazem, todo dia, pelo menos uns dez badejos e garoupas'', diz Conceição Neroni, proprietária do Margutta. Como nem todo mundo conhece o rol de fornecedores dos restaurantes, a melhor maneira de não mastigar peixe caduco é pedir o prato às terças e sextas-feiras.
Outra observação sobre peixes é feita por Gianni Cestroni, dono do Grottamare: ”Depois de três dias de ressaca no mar, não há quem sirva peixe fresco”, afirma. ''Entre 1 e 2 de agosto, não havia peixe fresco em nenhum local das redondezas do Rio. Quem disser que tinha, mentiu'', afirma.

E quanto à carne? A idade da carne é um dos maiores mistérios para quem está fora das cozinha. Pouca gente sabe, mas, no Rio, todo T-bone steak servido (um corte especial da carne bovina) é importado de São Paulo. Isso significa que o corte nunca estará com todo seu viço. ''Os bons fornecedores estão lá, não tem jeito. Mas o T-bone é nossa única carne que não é fresca'', diz Wagner Spalla, chef do moderninho 0/0, no Planetário da Gávea.

Uma das sagas mais bizarras é a do filé. Segundo relatam os chefs, a grande peça de filé mignon passa por estágios longuíssimos até se transformar em escalopinho. ''No meu não é assim mas, já trabalhei em um restaurante em que o medalhão de filé que sobrava era cortado em tirinhas e virava escalope.  Se também não vendia, virava algum prato empanado, tipo bife à milanesa. Uns 20 dias depois, quando já estava no limite da validade, era moído e transformado em ragú (molho bolonhesa)”, conta Atala. Blargh!

A cena descrita é mesmo de arrepiar, mas reciclar pratos e ingredientes é uma prática corriqueira nos restaurantes. O que sobra dos biscoitinhos servidos com o café e dos pães do couvert, por exemplo, é invariavelmente transferido para as cestinhas da próxima mesa. No restaurante do prédio do Jockey Club no centro do Rio, onde só se pode comer vestindo terno e gravata, batatas chips e o arroz de brócolis que ficam na travessa também são reaproveitados. A cena foi presenciada pela reportagem da Domingo.

Quem freqüenta japoneses deve ter cuidado com a reciclagem. Sabe aquela saladinha verde com uns nacos de kani-kama? Pois é. Em geral, o kani exposto no sushi bar de restaurantes costuma ser desfiado para dar cor às saladas do dia seguinte. ''Pratos que usam carne desfiada, não passam de maneiras criativas de reaproveitar um alimento'', diz Flávia Quaresma.

O melhor dia é quarta-feira! O melhor dia é quarta – Para ter certeza de estar comendo produtos frescos, só há uma saída: escolher restaurantes muito movimentados, onde quase não há sobras de comida. "O segredo da comida fresca é a rotatividade”, afirma Bronze, usando as mesmas palavras escolhidas por Bourdain em seu livro para ensinar ao povo do salão a driblar as roubadas impostas pelo bando da cozinha. Sob essa ótica, é muito melhor comer um filé no Brazeiro da Gávea é altamente seguro. Também vale à pena escolher pratos que sejam a especialidade da casa, que têm mais saída e, por isso, muito mais chances de serem frescos. ”Acho arriscado pedir peixe num lugar em que a especialidade é carne. Eu não peço nunca”, diz o chef Francesco di Carli, do Cipriani, no Copacabana Palace. 

Em Kitchen Confidential, Bourdain vai mais além, condenando casas com cardápios gigantes, que servem de tudo um pouco. “Se o restaurante está cheio e você vê que o prato que mais sai é a bouillabaisse (uma sopa de peixes), ela é provavelmente a melhor opção. Mas fuja de lugares com menus extensos e variados, principalmente se estiverem semi-vazios”, escreveu o chef.

Outro mito a se desvendar diz respeito a freqüentar restaurantes em dias de pouco movimento, como segundas e terças-feiras. Por incrível que pareça, é nos dias mais calmos que acontecem os maiores desastres. Os funcionários ficam desatentos, a máquina não está azeitada, e acontece um erro atrás do outro: a massa passa do ponto, o filé idem, o peixe fica muito salgado. Acho que a gente trabalha melhor sob pressão”, diz o consultor Luciano Boseggia, ex-chef do paulista Fasano durante 14 anos.

O chef Bourdain prega que quem quer ser bem atendido deve concentrar as idas a restaurantes nas terças, quartas e quintas. ”No domingo e na segunda, a equipe está exausta e muitos ingredientes, passados. Na sexta e no sábado, a comida é fresca, mas o chef não pode prestar tanta atenção no preparo do prato porque está sobrecarregado. Além disso, os fins de semana atraem uma horda de clientes mais interessados no movimento do que na comida, e os chefs terminam priorizando a rapidez do que a qualidade”, diz.  Há um tipo de cliente que irrita mais ainda os chefs do que os gourmets de fim de semana: aqueles que devolvem pratos alegando que a carne está mal passada.




''Quando o garçom traz de volta um peixe ou um magret de pato porque o cliente reclama que está mal passado, todo mundo na cozinha corre para a janela para ver a cara do sujeito. Quase sempre são mulheres magérrimas ou gente que não tem a menor cara de saber apreciar um bom prato'', diz Alex Atala, que jura que o infeliz não sofre retaliação. ''O prato pode demorar um pouco mais a sair, mas é só.

"Na semana passada, uma mulher que devolveu duas vezes um salmão grelhado no moderninho 0/0, na Gávea, tirou do sério o normalmente inabalável chef Wagner Spalla. ''Isso é coisa de pobre que não sabe que salmão não pode ser servido esturricado. Mas vai fazer o quê?'', diz Spalla, que, depois de jogar no lixo os dois salmões devolvidos, resolve grelhar sem dó o filé escolhido pela cliente rebelde em sua terceira tentativa. (Mesmo o inabalável Christophe Lidy, do Garcia & Rodrigues, tem ataques quando isso acontece). Minutos depois, o garçom volta da mesma mesa devolvendo um talharim negro com lulas fritas. A reclamação é idêntica: as lulas estariam mal passadas. ''Põe aí na panela e frita de novo. Vai ficar que nem chiclete'', diz Spalla (ao contrário do salmão, que não pode voltar à grelha, as lulas são fritas novamente até ficar ao gosto bizarro da cliente).

Também é equivocada a idéia de que, na cozinha, todos os clientes são tratados iguais. Quase todos os restaurantes têm olheiros que alertam os chefs sempre que alguma personalidade chega ao restaurante. ”Quando era chef da cozinha do Fasano, toda vez que o presidente do Bradesco chegava, a gente era avisado”, conta Boseggia. No DOM, Atala também acompanha o entra-e-sai de famosos pelas paredes de vidro da cozinha, mas diz que quem conquista o coração dos cozinheiros são anônimos que sabem escolher o prato certo. ”Claro que o chef trabalha com mais gosto para o cliente que pede atum mal passado porque ele sabe que está cozinhando para alguém que vai apreciar o prato. Já quem pede uma sola de sapato não vai contar com a mesma boa vontade”, diz.

Sujos e brutos. Um dos capítulos mais assustadores (sim, quando se lê sobre comida, as revelações podem ser mesmo assustadoras) de Kitchen Confidential trata do ambiente das cozinhas. Bourdain descreve cenas pestilentas, expõe facetas sombrias (por exemplo, a de que muitos restaurantes em Nova York servem para lavar dinheiro da máfia) e diz que ali habita o lúmpen, os párias da sociedade. ''Para trabalhar na cozinha, tem que ser outsider por natureza. Gostar de trabalhar à noite, de viajar muito. Sem esse perfil, não vale à pena'', diz Felipe Bronze. 

No Rio e em São Paulo, as cozinhas dos restaurantes estrelados são dominadas por nordestinos. Ao contrário dos chicanos de Nova York, eles são mais empenhados e, muitos, acabaram virando proprietários ou chefs de restaurantes em que começaram como lava-pratos. ''Na minha cozinha tinha um Piauí, uns três Bahia, dois Ceará. O mapa do Nordeste inteiro estava lá dentro. Eram profissionais de qualidade'', diz Boseggia.

O clima nas cozinhas brasileiras não é tão junkie como no exterior, mas algo têm em comum: a brutalidade. Na quinta-feira passada, Léo, ajudante de cozinha do Zazá Bistrô, em Ipanema, ficou de castigo ao errar o ponto do salmão grelhado. A lentidão irritou o chef boliviano Checho Gonzales, que puniu o garoto rebaixando-o para uma função ''menor'' - no caso, picar salmão - além de transformá-lo em alvo das chacotas do grupo. ''Inútil, vagabundo e débil mental'' foram algumas das alcunhas a ele atribuídas. Sempre de preto e com o braço coberto de tatuagens, o boliviano é o protótipo de chef gauche: solta palavrões compulsivamente, sua em bicas e faz a minúscula e calorenta cozinha do Zazá parecer ainda menor e mais quente.

Checho não é o único que dirige o restaurante com mão-de-ferro. Às 22h, ataques coléricos recheados de palavrão ecoam de quase todas as cozinhas. Em seu restaurante, Atala também não poupa berros e xingamentos. Os clientes não escutam porque cozinha e salão são separados por um vidro anti-ruído. ''Prato salgado ou fora do ponto me tiram do sério. Fico bravo, grito muito'', diz Atala.

Nas cozinhas, como nada pode dar errado, a disciplina é militar. Além da humilhação oral, muitos chefes apelam para castigos, tradição herdada da escola culinária francesa.

A chef Flávia Quaresma perdeu as contas de quantas vezes ficou sem jantar como punição por barbeiragens feitas enquanto estagiava com Guy Savoy, um dos mais respeitados chefs franceses. ''O Guy exigia que todo mundo andasse na cozinha com o uniforme impecável. Logo nos primeiros dias, deixei cair um pote cheio de molho de soja em cima de mim. Quando ele me viu toda preta e perguntou por que eu não havia trocado de roupa. Como eu não tinha uma muda limpa, ele me castigou: fiquei sem jantar'', lembra. Boazinha, Flávia deixa seus cozinheiros até fazerem ''montinho'‘. ''Eles guardam num cantinho alguns pedações de filé que sobraram do prato de algum cliente para comer depois'', diz a chef.

Outro ponto de convergência entre cozinhas brasileiras e estrangeiras diz respeito à limpeza. Não precisa ser um maníaco para sentir um leve arrepio ao presenciar cenas rotineiras: chefes e ajudantes metem o dedo na panela e na boca sem o menor constrangimento, garçons usam a mesma mão que carrega bandejas para ajeitar o alface que teima em escorregar do prato e ajudantes limpam o molhinho que sujou o prato com um pano imundo, que eles prendem no avental. Mais uma vez, não se trata de mera especulação. 

Domingo passou um dia inteiro em quatro grandes restaurantes do Rio. Ali, vimos de tudo. Como as cozinhas são pequenas, a água da pia usada para lavar pratos invade todo o espaço e não há pano de chão que consiga manter o assoalho seco. Por volta das 22h, a minúscula cozinha do Zazá Bistrô vira uma sauna (No Fasano, Boseggia já mediu a temperatura: 60 graus): o cheiro de condimentos asiáticos misturado a óleo e ervas aromáticas sufoca. O chão constantemente molhado obriga cozinheiros a deslizar em vez de andar. ''Isso aqui é o meu inferno'', diz o chef Checho Gonzales. ''É preciso ser um pouco louco e gostar muito para agüentar'', afirma Alex Atala. 

Post: original do jornal O Globo.
Imagens: Google Imagens.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

10 dicas para amenizar o stress!


Vamos começar o ano com dicas para amenizar o stress 
e melhorar a nossa qualidade de vida?

Identifique as suas fontes de stress.  Ser capaz de identificar as suas fontes de stress é o primeiro passo para poder eliminá-las ou minimizá-las. Pare para pensar 5 ou 10 minutos sobre as coisas que tornam os seus dias e as suas semanas mais stressantes. Quais são as pessoas, as atividades, as tarefas ou as coisas que considera serem a raiz de todo o seu stress. Elabore uma lista das top 10 e veja o que pode ser eliminado de imediato. Para aquelas que não têm uma solução definitiva, procure formas de as atenuar, tornando-as menos stressantes.

Elimine obrigações desnecessárias. A nossa vida está cheia de obrigações, começando com as profissionais e passando pelas familiares, as cívicas, as tarefas domésticas e aquelas ligadas a instituições, associações ou paróquias; terminando nos passatempos, atividades desportivas, culturais e online, entre muitas outras. Pese cada uma individualmente: a quantidade de stress que produzem versus o valor que retira de cada uma. Seja radical e faça o que tiver de fazer para eliminar aquelas que lhe proporcionam mais stress do que prazer.  

Procrastinação. Deixar para amanhã aquilo que pode ser feito hoje – todos fazemos isto! Só que, ao deixar que os afazeres da sua vida se amontoam, também gera stress. Desenvolva o hábito de “fazer agora” ou “tratar imediatamente” e mantenha tudo sobre controlo e em dia.  

 Controle. Embora gostaríamos de ser, não somos o “Mestre do Universo”. Tentar controlar tudo e todos não funciona, mas tentamos fazer isso mesmo e quando verificamos que, de fato, não gera resultados, os nossos níveis de ansiedade sobem em flecha. É importante aprender a deixar as coisas fluírem naturalmente, respeitar a forma como as outras pessoas fazem as coisas, aceitar o desfecho das diferentes situações que povoam a nossa existência. A única coisa que realmente pode controlar é você próprio – aperfeiçoe isso antes de tentar controlar o resto do mundo. Para além disso, procure distanciar-se das suas tarefas e aprenda a delegar. Deixar de tentar controlar as pessoas e as situações que nos rodeiam, é um passo importante para uma vida sem stress.

Múltiplas tarefas. Executar, em simultâneo, múltiplas tarefas pode parecer produtivo, mas na realidade torna-nos mais lentos na medida em que não conseguimos concentrar-nos o suficiente numa só tarefa para poder concluí-la. Entretanto, ficamos stressados. Faça apenas uma coisa de cada vez.  

Elimine os “suga-energias”. Se já parou para analisar a sua vida e identificou as suas maiores fontes de stress, provavelmente também descobriu algumas coisas que lhe sugam a sua preciosa energia. Existem certas coisas na vida que são mais exaustivas que outras e com a desvantagem que não têm qualquer valor acrescentado. Saiba quais são e faça um delete permanente. O resultado? Mais energia, menos stress, mais felicidade.  


 Libertar a agenda. Crie mais tempo livre na sua vida. Não é crucial que agende e programa cada minuto da sua existência! Aprenda a evitar reuniões e a agrupar tarefas num só bloco de tempo. Quando alguém lhe pede para agendar uma reunião, tente primeiro resolver o assunto pelo telefone ou por e-mail. Vai adorar ter uma agenda mais vazia.

Relaxe ao longo do dia. É importante que ao longo do dia, principalmente no trabalho, faça pequenas pausas. Durante alguns minutos, pare tudo e massageie os seus ombros, pescoço, cabeça, braços ou mãos; levante-se, estique as pernas ou espreguice-se; dê uma pequena caminhada; beba água. Se puder, vá até lá fora, apanhe ar fresco e contemple o céu azul. Dê dois dedos de conversa com alguém com quem goste mesmo de falar. A vida não se resume apenas a níveis de produtividade. As pausas de muitas pessoas são feitas a navegar online – para relaxar completamente, fuja do computador sempre que possível.


Exercício físico. No que toca a aliviar stress, esta dica é senso comum porque… funciona! Para além de aliviar, praticar exercício físico também é uma excelente maneira de prevenir contra o stress, uma vez que lhe proporciona algum tempo de qualidade sozinho, perfeito para relaxar, para contemplar, para esquecer e, ainda por cima, para se manter em forma! As pessoas que estão em forma têm uma maior capacidade de lidar com o stress. O reverso também é verdade: o fato de não estar em forma ou de viver uma vida pouco saudável pode ser, em si, uma fonte de stress.

Alimentação saudável. Obviamente. De mãos dadas com o exercício físico, também uma alimentação saudável e equilibrada é uma excelente forma de expulsar o stress, evitando que ele volte a aparecer. A velha máxima “nós somos o que comemos” nunca foi tão verdade!








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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Seu corpo fala!



Nosso organismo carrega muito mais sabedoria do que podemos imaginar. Ele dá sinais quando algo não vai bem.

Existe algo mais íntimo para você do que seu próprio corpo? Afinal, estão juntos as 24 horas do dia desde que você nasceu. Ainda assim as pessoas se esquecem de prestar a devida atenção nele. Muitas vezes o organismo dá sinais óbvios de que as coisas não vão bem, ou de que ele precisa de algo e, simplesmente, é negligenciado. Uma pena. Várias receitas médicas poderiam ser economizadas... Mas, dá para entender. Afinal, numa época em que há tanta tecnologia disponível para tornar nossa vida mais fácil e detectar tudo – há até um aplicativo para iPad que armazena dados sobre a pressão arterial e gera estatísticas –, qual a vantagem de ouvir o que o corpo fala? Há tantos tradutores para ele. Só que “essas ferramentas” nem sempre acertam – ou são tão precisas assim.

Talvez seja a hora de você começar a reparar nos sinais que seu organismo envia. E não estamos falando de sintomas claros, como a dor – lógico que, se ela existe, é um indício de que pode haver algo errado com você. Porém, as mensagens podem ser mais sutis. 

Ao nascer, os sinais do organismo representam a única forma que o bebê tem para se expressar. 

“As manifestações corporais, sensoriais, motoras e os sintomas somáticos são, para o pequeno, as primeiras e exclusivas vias de comunicação, uma vez que ele ainda não dispõe de palavras para esse fim”, diz o psicanalista Rubens Marcelo Volich, professor do curso de psicossomática do Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo. À medida que cresce, outras possibilidades, mais simbólicas, como a linguagem, o pensa- mento, os sonhos, vão ganhando cada vez mais espaço nas trocas e vivências humanas. “Mas elas guardam, para sempre, suas raízes e relações com as primeiras experiências corporais, da infância”, afirma Volich.

“Para entender o que o corpo quer dizer é preciso diminuir o ritmo do dia a dia, evitar o acúmulo de atividades e buscar momentos de tranqüilidade.” 

Texto da revista Bons Fuidos - Ivonete Lucirio / José Atílio Bombana, psiquiatra e psicanalista.

Que tal começar o ano de 2011 tentando ouvir o que seu corpo quer dizer?

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